terça-feira, 28 de junho de 2011

Uma festa portuguesa, com certeza

Imaginem uma festa daquelas de igreja. Várias mesas compridas, umas 300 pessoas, muita comida. Imaginem uma banda tocando e todos dançando. Pois foi em Pforzheim, a uns 70 km de Karlsruhe, que aconteceu a festa em homenagem a Nossa Senhora de Fátima. Uma festa pitoresca, já que todos eram portugueses, ou filhos de portugueses, menos nós, quatro brasileiros. A banda, dos nossos amigos Luis Miguel e Abel, tocando muita música brasileira, com uma vocalista turca que não sabe uma palavra de português, mas que canta perfeitamente as músicas da Ivete Sangalo. Tudo isso em plena Alemanha!!!!





Os feriados e as férias alemãs

Viagens são interessantes para quebrarmos paradigmas. Aquela história de que no Brasil existem muitos feriados e que no primeiro mundo a coisa é diferente, é pura balela. Qualquer coisa aqui é feriado. Para se ter uma idéia, as crianças têm 17 semanas de férias por ano, mais de quatro meses, contando férias de outono, de pentecostes, de Natal, de Páscoa e assim vai! Sempre que um feriado cai na quinta ou na terça, eles fazem o famoso “Brückentag”, algo como “dia ponte” em tradução literal, nada mais nada menos que o nosso famoso feriadão. E por falar nisso, dia 2 de junho, quinta-feira, foi feriado. Ascensão do Senhor e dia dos Pais. Festa com música, comida típica e muita cerveja no Bernardu’s Halle com direito a um passeio pelas redondezas, registrando alguns exemplares da arquitetura alemã. E lá estávamos nós!!!!











sábado, 25 de junho de 2011

Viagem à França de Bicicleta




































Nossa primeira aventura em terras européias foi um passeio até a França, de bicicleta! Calma amigos, não imaginem uma grande e demorada viagem. De onde moramos deve dar uns cinqüenta quilômetros, ida e volta. É só atravessar o Reno de balsa (Fähre) e seguir pela ciclovia que o margeia. Em alguns minutos estamos na fronteira, que não tem qualquer marco indicativo ou qualquer controle. Vantagens advindas da União Européia. A primeira cidade da França é Lauterbourg. Uma pequena cidade onde o que mais nos chamou a atenção foi a grande quantidade de casas centenárias, em estilo enxaimel, muito bem conservadas. Perguntamo-nos porque no lado alemão existem menos casas deste tipo? A resposta é simples: no final da segunda guerra mundial a Alemanha foi sistematicamente bombardeada pelos aliados e 71% de sua infra-estrutura foi destruída. E lá se foi grande parte do seu patrimônio histórico. Grandes prédios como castelos e igrejas foram reconstruídos. Mas as casas não. Voltando a Lautenburg, esta pequena cidade fica a 60 km de distância de Estrasburgo, a capital da Alsácia (Elsass), antigo território alemão. Ainda hoje se fala o idioma alemão nessa região e a culinária é tipicamente alemã. Entretanto, percebemos que o trânsito na França não é como na Alemanha. Os motoristas dirigem em maior velocidade, o que fez com que deixássemos nossas bicicletas em um determinado local e fizéssemos o passeio pela cidade a pé. Muitos alemães vão à França para fazer compras. Vão de carro e de bicicleta. Queijo, por exemplo, é bem mais barato na França. Imaginamos que deva ser quase de graça, já que o queijo nos supermercados alemães é bem mais barato do que no Brasil. Nas fotos dá para ver o movimento de pessoas voltando da França, descendo da balsa. Em nossa chegada, nada melhor do que uma cerveja gelada e sorvetes em um quiosque às margens do Reno.